sábado, 16 de janeiro de 2010

Alternativa hippie


A gente tenta ser normal até que chegam as primeiras notas vermelhas no curso primário, até que a primeira namorada nos dá o fora, até o dia em que não somos escolhidos para jogar a pelada de sábado, até que fica claro no emprego que você não vai muito longe, até que no casamento você descobre que passa mais tempo lavando louça e pagando contas do que brincando de rolar na cama. Existem várias comunidades no Orkut dedicadas ao tema de que se tudo der errado, eu viro hippie.
Isto significa que, se não der para ser normal, você tem duas opções: continuar tentando (e vai ser chato assim lá no esquindim do barulhete) ou passar a fazer o que gosta. Esta última opção abre um grande leque bem colorido de possibilidades: aprender a cozinhar com sotaque francês, frequentar um grupo de dança que tenha um nome sugestivo como Vamos Balançar o Esqueleto, escrever poemas sem pé nem cabeça, visitar o ponto final do maior número possível de linhas de ônibus, prestigiar todos os bares que servem café expresso com creme de chantilly e paquerar da maneira mais romântica e bem humorada possível a vizinha, a cunhada, a colega de trabalho e a moça da loja de xerox. E seja lá o que Deus quiser! Até porque tudo indica que Ele não queria que você fosse normal mesmo.

5 comentários:

  1. hummmm....vamos tentar juntar um pouco de cada opção e fazer da nossa vida algo maravilhoso...pois sempre merecemos ser felizes

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  3. Sair pelo mundo pedindo carona? Lembra?
    Dormir ao ar livre, tendo o céu como teto.
    Tomar banho de mar pelado.
    Quem de nós sobreviveria? rsrs

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  4. O texto é colorido,mesmo que fale em coisa séria de maneira irreverente: inadequação à sociedade, que muitos de nós temos...e,pouco a pouco vamos achando a nossa tribo.
    Mais ou menos assim..."os fracassados são interessantes.."
    Sabes no colégio sempre fui uma das mais inteligentes da classe..ajudava todos.
    Hoje em dia,lembrando dos meus colegas,que tenho notícias até hoje,aqueles que eram os que tinham dificuldades maiores que as minhas,hoje ganham grandes salários.Eu que era a inteligente ganho mal pra caramba.
    Mas isto não me faz infeliz,nem frustrada,pois nenhum deles,destes que bombam tem uma vida interessante no meu ponto de vista.
    São aqueles que vivem uma vida toda certinha e,com sorte,morrerão dormindo.
    Mas as intensidades e paradoxos jamais sentirão.
    Cada um que busque a sua felicidade,a minha está em interação com outro da forma mais verdadeira possível.
    A inteligência emocional no final conta mais!!!

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  5. Voltando...ser beat na nossa idade não dá mais.
    Não sovbreviveríamos,então que sejamos os anormais mais normais que pudermos ser...
    beijos da Cris

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