terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Romances policiais


O que há de novo no mundo dos romances policiais? Aí vai uma contribuição de quem procura o tempo todo uma resposta para esta pergunta.

- James Lee Burke, autor de "O coração da floresta", criou um personagem, Billy Bob Holland, que conversa com o fantasma de seu melhor amigo, a quem matou por acidente numa missão contra narcotraficantes. Billy Bob largou a polícia e se tornou advogado de defesa, apaziguando o fantasma quando aceita causas perdidas em que não aceita nenhum tipo de pagamento.

- Lawrence Block, autor de "Oito milhões de maneiras de morrer", é o autor das aventuras de Matthew Scudder, um ex-policial que frequenta as reuniões dos Alcoólicos Anônimos e deposita na caixa de doações da primeira igreja que encontra em seu caminho 10% de tudo que ganha com o seu trabalho.

- Lawrence Block (na foto, tendo ao fundo uma ponte famosa de Nova York) tem um outro personagem interessante, o matador profissional John Keller, que coleciona selos para se distrair de seu trabalho estressante. Num de seus casos, Keller encontra uma astróloga competente, que descobre o que ele é com base nos dados que ele forneceu para a confecção de seu mapa astral.

- Henning Mankell, escritor sueco, é um dos melhores do gênero. É o autor das aventuras de Kurt Wallander, um policial desiludido com a profissão e que ama uma mulher que vive em outro país. Wallander tem hábitos estranhos, como se hospedar em pequenas hospedagens de veraneio em pleno inverno sueco e ler sobre batalhas navais da guerra que a Rússia e o Japão travaram em 1905.

- Michael Connelly deu o nome do conturbado pintor Hyeronimus Bosch ao detetive da polícia de Los Angeles que é protagonista de seus romances. Bosch é traumatizado pela guerra nos túneis cavados pelos vietcongs para resistir com sucesso aos americanos e vê a presença dos coiotes em sua cidade como sinal de esperança para a vida selvagem.

- Robert Crais escreve as aventuras de uma dupla de detetives, Elvis Cole e Joe Pike. Elvis tem um relógio de Pinóquio e um telefone do Mickey Mouse em seu escritório. Joe Pike é a mais anti-social das criaturas. Não fala com ninguém, não tira os óculos escuros e mandou tatuar nas costas setas que apontam para a frente, num sinal de que não faz concessões.

- Brian Eisler escreve os casos de John Rain, filho de pai japonês e mãe americana, um matador profissional que vive às turras com a CIA e tem que usar todos os seus truques para não ser eliminado pela concorrência. Seu maior drama é ser apaixonado pela filha de um político japonês que matou antes de conhecê-la.

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