sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Noites claras

Em noites claras
de lua cheia, penso
que as coisas boas
da minha vida,
aquelas que tinham
luz e magia,
foram para lá.
Coisa leves que
podiam caminhar
no prateado do
luar e ficar
por lá, brancas,
azuladas, com
poeira de estrelas
a me esperar.

Largueza do azul

Queria escrever
num cantinho do céu,
para que só fosse lida
nos dias sem nuvens,
a história do amor que
é o sol de meus dias.
Usaria a caligrafia
das andorinhas
na largueza do azul
e contaria segredos 
do seu olhar de relva
e risada de água pura,
que corre cristalina.