quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sopro de jasmim

O que sou é um caminhar
pela noite infinita,
sob o manto de veludo
cravejado de estrelas,
debaixo das luzes
de diamantes frios e distantes.
Um andarilho sobre a areia,
restos de rochedos,
poeira de montanhas,
envolto pela maresia,
um sopro raro de fruta e jasmim,
tendo você ao lado,
a ternura que balança
em seus cabelos soltos,
e a esperança de encontrar,
numa curva do fim do mundo,
um sol morno, raios rosados,
um brilho sobre o oceano.

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