Numa noite dessas
em que nada acontecia,
vi uma estrela forte,
dessas que noite alguma
esquece ou negligencia,
e resolvi me despedir dela
e das outras que vi um dia.
Abri a janela do quarto
que dá para uma esquina fria
e pisquei algumas vezes
a luz onde me escondia.
Que a estrela lá de cima
tenha visto minha despedida
e que a luz tímida que lhe dei
se incorpore ao seu brilho
e dê sentido a outra vida vazia.
domingo, 22 de agosto de 2010
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